Quem tem endometriose intestinal pode engravidar?

  • 23/02
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A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina no mundo. É um problema caracterizado pela presença inadequada do tecido endometrial (que reveste o útero) em outras regiões do organismo. No caso da endometriose intestinal, isso ocorre nas paredes do intestino.

Embora seja menos comum, a endometriose intestinal não deve ser subestimada, pois pode sim impactar a fertilidade e gerar consequências na saúde da paciente. Quer descobrir como? Venha conosco e entenda melhor como ela funciona, seus sintomas, tratamentos e sua relação com a infertilidade.

O que é a endometriose intestinal?

A endometriose intestinal ocorre quando o tecido endometrial, que normalmente reveste a parede interna do útero, desenvolve-se no intestino, afetando sua função e resultando em mudanças nos padrões intestinais, além de ser capaz de provocar dores abdominais intensas, especialmente durante o período menstrual.

Essa condição é classificada como superficial quando as células do endométrio estão presentes apenas na camada externa do intestino. No entanto, quando essas células penetram na parede interna do intestino, ela é categorizada como endometriose profunda.

A causa da endometriose intestinal ainda não é totalmente compreendida pela medicina, mas há teorias que sugerem que durante o período menstrual, células do endométrio podem viajar pelo caminho errado através das tubas uterinas em um fenômeno conhecido como menstruação retrógrada. Essas células podem então alcançar a cavidade abdominal e afetar a parede do intestino.

Quais são os sintomas da endometriose intestinal?

A endometriose no intestino pode se manifestar por meio de um ou mais sintomas relacionados a alterações nos hábitos intestinais – e é possível que algumas mulheres não apresentem sintomas. A seguir, listamos os principais sintomas:

  • Dor abdominal intensa;

  • Dificuldade para evacuar;

  • Presença de sangue nas fezes;

  • Diarreia persistente;

  • Dor durante a relação sexual (tanto na vagina quanto na região do reto/ânus);

  • Dor intensa e persistente durante o período menstrual;

  • Sangramento pelo ânus durante a menstruação.

Afinal, quem tem endometriose intestinal pode engravidar?

É crucial observar que a endometriose intestinal pode coexistir com outros tipos de endometriose, como a endometriose ovariana e tubária, que tendem a causar infertilidade de forma mais direta.

Entretanto, a endometriose intestinal também pode impactar a fertilidade feminina de maneiras indiretas, por exemplo, através da formação de aderências, obstruções intestinais e distorções anatômicas, que podem interferir no funcionamento normal dos órgãos reprodutivos e aumentar o risco de infertilidade.

Adicionalmente, a inflamação crônica associada à endometriose intestinal pode ter efeitos adversos na qualidade dos óvulos, comprometendo a função dos ovários e reduzindo as chances de concepção.

Como tratar a endometriose intestinal?

Uma das maiores dúvidas é se a endometriose tem cura, mas a resposta não é tão simples. Mesmo assim, é possível tratar o problema com sucesso, como você entenderá abaixo.

O tratamento da endometriose intestinal é individualizado, baseado nos sintomas da paciente e na gravidade da condição. Uma abordagem terapêutica comum envolve o uso de medicamentos hormonais para suprimir a menstruação e controlar os focos de endometriose.

Entretanto, o tratamento para endometriose intestinal pode precisar de cirurgia, com o objetivo de remover o tecido anormal presente no intestino para aliviar os sintomas.

Em situações onde a mulher deseja engravidar, o tratamento da endometriose intestinal deve ser cuidadosamente considerado, especialmente quando a cirurgia é indicada. Nesses casos, é comum recomendar que a paciente passe por um procedimento de congelamento de óvulos antes da cirurgia para preservar sua fertilidade.

Após o tratamento da endometriose intestinal, a paciente pode considerar iniciar um processo de Fertilização in Vitro (FIV), que atualmente oferece maiores taxas de sucesso na gravidez.

É importante ressaltar que embora a presença de endometriose possa levar ao tratamento de FIV, ela não resulta necessariamente em piores resultados no tratamento. Assim, pacientes assintomáticas ou com poucos sintomas da doença podem não precisar passar por cirurgia antes de iniciar a FIV.

Vale lembrar que cada situação é única, e é de extrema importância encontrar um especialista ou uma clínica especializada que ofereça um tratamento personalizado e de alta qualidade para garantir o acompanhamento ideal em seu processo de reprodução assistida.

Felizmente, você pode contar com o Instituto Verhum, que possui os melhores especialistas em endometriose e reprodução assistida do país.

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