Quando recorrer ao banco de sêmen?

  • 27/07
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O banco de sêmen é uma alternativa para casais heterossexuais que sonham em ter um filho, mas não conseguem por vias naturais devido a fatores de infertilidade masculina. Também é uma solução para os casais homoafetivos femininos e para as mulheres solteiras que desejam ser mães através da “produção independente”.


Mas, afinal, como funciona um banco de sêmen? Acompanhe as próximas informações e saiba mais:


Entendendo o que é o banco de sêmen

 

O banco de sêmen é uma instituição onde ficam armazenadas inúmeras amostras de esperma cedido por doadores voluntários. Este material biológico fica guardado em tanques de nitrogênio líquido a uma temperatura de -196ºC, de modo a preservar todas as características originais dos espermatozoides.


Isso permite que os gametas sejam posteriormente utilizados em técnicas de reprodução assistida como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, que possibilitam aos casais inférteis realizarem o sonho de ter um filho.


Quando é indicado usar sêmen doado?

 

O sêmen de um doador anônimo pode ser recomendado para realizar técnicas de reprodução assistida em casais que sofrem de azoospermia (ausência de espermatozoides na ejaculação e na biópsia dos testículos). É indicado ainda para evitar a transmissão de doenças genéticas ao filho ou doenças sexualmente transmissíveis que não podem ser eliminadas do sêmen.

As mulheres sem parceiro masculino, sejam elas solteiras, divorciadas ou com parceira homossexual, também podem recorrer ao esperma de um doador para gerar um filho.

A escolha do sêmen deve ser feita junto à equipe médica que conduzirá a técnica de reprodução assistida, que terá a responsabilidade de garantir a maior semelhança fenotípica e imunológica possível das amostras disponíveis com a mulher receptora. Desse modo, serão consideradas as características físicas do doador do esperma: grupo sanguíneo e Rh, altura, cor dos cabelos e olhos, biotipo, etc.

O uso de esperma doado não resolve possíveis fatores de esterilidade ou subfertilidade feminina. Assim, um estudo de fertilidade da mulher é essencial para descobrir qual técnica de reprodução assistida deve ser realizada, se a inseminação artificial ou fertilização in vitro.

 

Banco de sêmen nacional e internacional: qual escolher?

 

A principal diferença entre os bancos de sêmen nacionais e internacionais está na quantidade de informações disponíveis sobre cada doador. A depender da legislação do seu país de origem, a instituição pode fornecer mais ou menos detalhes.

A regulamentação brasileira é bastante rigorosa no que se refere à doação de esperma. Como mencionado anteriormente, no Brasil, os doadores de células reprodutivas devem ser voluntários e anônimos, e não podem receber nenhum tipo de benefício ou remuneração pela sua doação.

Desse modo, para garantir o anonimato dos doadores, os bancos de sêmen nacionais compartilham apenas informações básicas sobre o perfil de quem doou o esperma.  Mais especificamente, é possível encontrar dados como: raça; peso e altura; cor dos olhos e cabelos; tipagem sanguínea; hobbies e profissão.

Em contrapartida,  nos bancos de sêmen dos Estados Unidos e Europa, devido às leis distintas de cada país, é possível encontrar uma grande variedade de informações sobre os doadores, incluindo fotos da infância; descrição detalhada sobre o histórico familiar; testes de personalidade; e até mesmo uma entrevista em áudio.

É válido ressaltar que as amostras de doadores brasileiros podem ser coletadas em até 48 horas, enquanto as amostras de doadores do exterior exigem um processo de importação que pode levar de 30 a 60 dias. 

Assim, é fundamental que as mulheres e casais interessados em amostras internacionais façam um planejamento antecipado junto à sua equipe médica de reprodução assistida.

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