É possível melhorar a qualidade dos óvulos?

  • 29/01
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A fertilidade feminina é profundamente influenciada pela qualidade dos óvulos, uma vez que isso determina a capacidade de fertilização e o desenvolvimento embrionário saudável. Contudo, compreender o significado de ter óvulos de qualidade ainda pode ser algo nebuloso para muitas mulheres.

Pensando nisso, nós preparamos este artigo repleto de informações sobre o que caracteriza a qualidade dos óvulos, quais fatores podem afetá-la e se é possível gerar uma melhora para aumentar suas chances de engravidar. Portanto, fique conosco até o final para descobrir tudo!

O que compõem a qualidade dos óvulos?

A qualidade dos óvulos está associada às suas características morfológicas e à saúde cromossômica. Em outras palavras, um óvulo ideal é aquele que apresenta formas e quantidade adequadas de cromossomos para a geração de um embrião saudável.

Com relação às características, os óvulos são as maiores células do organismo, apresentando uma forma grande e arredondada. Protegidos por uma membrana primária e membranas terciárias, essas estruturas garantem a defesa contra impactos e possibilitam a entrada controlada de apenas um espermatozoide.

Quando o óvulo apresenta alterações em sua morfologia ou nas membranas de proteção, torna-se mais suscetível a impactos e danos, reduzindo as chances de uma penetração adequada por parte do espermatozoide.

Sobre a saúde, podemos dizer que um embrião saudável é composto por 46 cromossomos, dos quais 23 são herdados do pai e 23 da mãe. Logo, um óvulo saudável deve conter 23 cromossomos.

Se ocorrer alguma alteração nessa quantidade, as chances de a mãe enfrentar abortos espontâneos aumentam consideravelmente, ou a criança pode nascer com uma síndrome cromossômica, como a Síndrome de Turner ou a Síndrome de Down, por exemplo.

Quais fatores podem afetar a qualidade dos óvulos?

O principal fator certamente é a idade da mulher. Isso porque a reserva ovariana, que representa a quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis, tende a diminuir com o passar dos anos. Mulheres mais jovens geralmente apresentam uma reserva ovariana mais abundante e óvulos de melhor qualidade em comparação com mulheres mais velhas.

A biologia reprodutiva feminina está intimamente ligada ao envelhecimento, e a partir dos 35 anos, a diminuição da qualidade dos óvulos torna-se mais pronunciada. Isso pode impactar a fertilidade e aumentar as chances de complicações durante a gravidez, além de estar associado a um maior risco de síndromes cromossômicas em gestações mais tardias.

Além da idade, existem outros fatores que podem impactar negativamente a qualidade dos óvulos, como por exemplo:

  • Estilo de Vida: hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequada e falta de exercício físico podem impactar a qualidade dos óvulos.

  • Problemas de Saúde: condições médicas como síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose e outras doenças podem afetar a qualidade dos óvulos.

  • Tratamentos Médicos: certos tratamentos médicos, como quimioterapia e radioterapia, podem afetar a produção e qualidade dos óvulos. Neste caso, o ideal é realizar o congelamento de óvulos antes dos tratamentos.

  • Problemas Hormonais: desequilíbrios hormonais, como aqueles associados à função da tireoide, podem influenciar a qualidade dos óvulos.

  • Estresse: o estresse físico e emocional pode ter efeitos negativos sobre a qualidade dos óvulos.

  • Fatores Genéticos: o histórico familiar da mulher desempenha um papel significativo na qualidade dos óvulos, uma vez que determinadas alterações genéticas podem ser transmitidas aos gametas ou embriões. Essas variações podem resultar em desafios de fertilidade ou, em alguns casos, em doenças hereditárias.

Como melhorar a qualidade dos óvulos?

Não é possível apontar uma solução universal para melhorar a qualidade dos óvulos, pois os métodos podem variar de acordo com cada caso e fatores específicos. Mesmo assim, existem algumas dicas que podem contribuir para a saúde reprodutiva e a qualidade dos gametas. Conheça algumas das principais abaixo:

1- Alimentação Balanceada

Alimentos e fertilidade têm tudo a ver. Por isso, uma dieta equilibrada, rica em nutrientes como ácido fólico, antioxidantes, vitaminas e minerais, pode contribuir para a saúde dos óvulos. Incluir alimentos como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras é fundamental.

2- Hidratação Adequada

Manter-se bem hidratada é essencial para a saúde geral, incluindo a saúde reprodutiva. A ingestão adequada de água contribui para a hidratação celular, o que é vital para o desenvolvimento saudável dos óvulos.

3- Exercícios Regulares

A prática regular de atividades físicas pode beneficiar a circulação sanguínea, reduzir o estresse e manter um peso saudável, contribuindo assim para a saúde reprodutiva.

4- Evitar Substâncias Tóxicas

Reduzir a exposição a substâncias tóxicas, como tabaco, álcool e produtos químicos nocivos, é fundamental para preservar a integridade dos óvulos.

5- Gerenciamento do Estresse

O estresse crônico pode ter impactos negativos na saúde reprodutiva. Práticas como meditação, ioga e outras técnicas de relaxamento podem ajudar a reduzir o estresse.

6- Controle do Peso

Manter um peso saudável é importante para a saúde reprodutiva. Tanto o baixo peso quanto o excesso de peso podem afetar a regularidade do ciclo menstrual e a qualidade dos óvulos.

7- Suplementos

Em alguns casos, o uso de suplementos vitamínicos, especialmente ácido fólico, pode ser recomendado. Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação é crucial.

8- Acompanhamento Médico Regular

Realizar check-ups regulares com um profissional de saúde especializado em fertilidade é fundamental. Isso permite monitorar a saúde reprodutiva, identificar potenciais problemas precocemente e receber orientação personalizada.

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