Hormônios e fertilidade: qual é a relação?

  • 29/01
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A complexa interação entre hormônios e fertilidade é um tema central no entendimento das causas da infertilidade e nas abordagens clínicas para superar esse desafio. Afinal, os hormônios, mensageiros químicos do corpo, desempenham um papel crucial na regulação dos processos reprodutivos e em outros aspectos que equilibram nossa saúde geral.

Por isso, este texto irá explicar o que são e para que servem os hormônios, quais os principais hormônios que afetam a fertilidade feminina e masculina, bem como o papel deles na reprodução assistida, revelando como avanços na ciência e tecnologia têm permitido o uso estratégico dessas substâncias para superar obstáculos reprodutivos. Vamos lá!

O que são os hormônios? Quais são suas funções?

Os hormônios desempenham o papel de mensageiros químicos nas diversas funções biológicas do organismo, sendo primariamente produzidos pelas glândulas endócrinas, como a tireóide, hipófise e suprarrenais, entre outras.

Essas substâncias regulam uma variedade de mecanismos essenciais para o equilíbrio do corpo. É importante destacar que algumas glândulas associadas à fertilidade, como os ovários e testículos, desempenham um papel crucial na secreção de hormônios relacionados à reprodução.

De maneira abrangente, os hormônios desempenham o papel de moduladores em diversas funções específicas, incluindo:

  • Características sexuais, libido e funções reprodutivas;

  • Regulação do metabolismo, abrangendo a manutenção do peso corporal, temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão sanguínea, mecanismos digestivos e gastrointestinais, entre outros;

  • Mediação de reações emocionais, onde também estão inseridos os hormônios do sistema neural, conhecidos como neurotransmissores, como dopamina, serotonina e noradrenalina;

  • Controle do crescimento e desenvolvimento.

Quais são os principais hormônios relacionados à fertilidade?

Para entender a relação entre hormônios e infertilidade, é preciso compreender quais são cada um deles, o que eles fazem e como podem impactar na fertilidade masculina e feminina. Portanto, confira a lista que preparamos a seguir:

1- FSH e LH

FSH (Hormônio Folículo-Estimulante) e LH (Hormônio Luteinizante) são hormônios secretados pela glândula hipófise, localizada na base do encéfalo.

Em mulheres, o FSH desencadeia o crescimento dos folículos ovarianos, estimulando a produção de estrogênio. Em homens, promove a espermatogênese nos testículos.

Já o LH, nas mulheres, atinge seu pico antes da ovulação, desencadeando a liberação do óvulo do folículo maduro. Nos homens, estimula as células de Leydig nos testículos, resultando na produção de testosterona.

Níveis anormais de FSH e LH podem estar associados a distúrbios ovulatórios nas mulheres, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP). Em homens, desequilíbrios podem resultar em baixa produção de espermatozoides.

2- Testosterona e estrogênio

Embora amplamente reconhecida como um hormônio masculino, a testosterona é produzida tanto por homens quanto por mulheres, embora em proporções distintas. Por sua vez, o estrogênio, muitas vezes considerado exclusivamente feminino, também é sintetizado pelo organismo masculino, porém em quantidades menores.

O equilíbrio preciso entre esses hormônios desempenha um papel crucial na fertilidade feminina, uma vez que a ovulação ocorre somente quando os estrogênios e as gonadotrofinas atingem seus níveis máximos de concentração. Além disso, os estrogênios desempenham um papel direto na preparação do endométrio, estimulando a multiplicação celular e, consequentemente, promovendo o espessamento do revestimento uterino.

No organismo masculino, a testosterona é produzida em quantidades significativamente maiores pelas células de Leydig, sob a influência do LH, desempenhando um papel central na espermatogênese. O FSH também participa desse processo, induzindo as últimas fases do desenvolvimento do espermatócito em espermatozoide nos túbulos seminíferos.

3- Progesterona

A progesterona é um hormônio esteroide produzido principalmente nos ovários, mais especificamente pelo corpo lúteo (uma estrutura que se forma a partir do folículo ovariano após a ovulação). Também é secretada, em menor quantidade, pelas glândulas adrenais.

A principal função da progesterona é preparar o útero para a possível implantação de um embrião. Ela promove o espessamento do endométrio, a camada interna do útero, tornando-a receptiva para a fixação do óvulo fertilizado.

Desequilíbrios na produção de progesterona podem levar a problemas de fertilidade, como distúrbios ovulatórios ou dificuldades na manutenção da gravidez.

4- Prolactina

A prolactina também é um hormônio secretado pela hipófise. Ele é mais famoso por estimular a produção de leite materno após o parto e durante parte do período puerperal. Entretanto, é importante ressaltar que esse hormônio é liberado também em ciclos reprodutivos sem gestação, exercendo influência no controle dos hormônios associados ao ciclo reprodutivo.

Portanto, anormalidades na prolactina podem resultar em perturbações na ovulação. A hiperprolactinemia é um estado comum durante a gestação, mas sua manifestação em mulheres em idade reprodutiva que não estão grávidas pode indicar desequilíbrios hormonais e potencialmente contribuir para a infertilidade feminina.

5- Hormônios da tireoide

Os hormônios da tireoide são substâncias produzidas pela glândula tireoide, uma glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço. Os principais hormônios tireoidianos são a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3).

Eles desempenham um papel central na regulação do metabolismo do corpo, influenciando a velocidade com que as células convertem nutrientes em energia. Níveis adequados são essenciais para o bom funcionamento de órgãos e sistemas.

Desequilíbrios nos hormônios tireoidianos podem afetar o ciclo menstrual, levando a irregularidades e distúrbios ovulatórios, o que pode impactar negativamente a fertilidade. Além disso, condições como a doença de Hashimoto (hipotireoidismo autoimune) podem estar associadas a dificuldades na concepção e gestação.

Nos homens, os problemas na tireoide também podem influenciar a saúde reprodutiva masculina, afetando a qualidade dos espermatozoides e a função testicular.

Qual é o papel dos hormônios na reprodução assistida?

Antes de iniciar qualquer procedimento, é feita uma cuidadosa avaliação com uma série de exames, tanto masculinos quanto femininos, incluindo análises hormonais que identificam possíveis desequilíbrios nos hormônios reprodutivos.

A principal técnica que incorpora o uso de hormônios na reprodução assistida é para estimular a ovulação. Essa abordagem é aplicada em tratamentos de baixa complexidade, como a relação sexual programada (RSP) e inseminação intrauterina (IIU).

Além disso, também pode ser utilizada na fertilização in vitro (FIV), um procedimento mais intrincado que demanda doses mais elevadas de hormônios.

Além disso, a viabilidade da gravidez está intrinsecamente relacionada às condições uterinas favoráveis para a recepção do embrião. Portanto, a reprodução assistida recorre ao uso de hormônios quando é necessário preparar o endométrio da paciente, prática mais comum nos tratamentos por FIV.

Devido a toda essa importância, é preciso contar com uma clínica especializada que seja referência nacional em soluções e tratamentos para a infertilidade.

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