O que são alterações seminais e como tratar?

  • 29/05
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A capacidade reprodutiva masculina é influenciada por vários elementos, incluindo o equilíbrio hormonal e o funcionamento saudável dos órgãos reprodutivos e do corpo em geral. Esses fatores desempenham um papel crucial na produção de espermatozoides e na qualidade do sêmen.

Quando um ou mais parâmetros do sêmen não atendem aos valores mínimos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), considera-se que há alterações seminais, as quais podem estar relacionadas à infertilidade masculina.

Para que você entenda melhor o assunto e esteja mais embasado para buscar ajuda ou tomar decisões futuras, nós preparamos este texto repleto de informações sobre alterações seminais, os principais tipos, seus tratamentos e relação com a fertilidade. Portanto, continue conosco até o final para entender tudo!

O que são alterações seminais?

Alterações seminais são aquelas que não se enquadram nos parâmetros normais da OMS, observados em um espermograma. Lembrando que pode ser alteração de um ou mais parâmetros.

Baseado nestes resultados o andrologista procura encontrar uma resposta para a dificuldade reprodutiva do casal, assim como uma causa a ser tratada em busca de normalização ou melhora do exame.


O espermograma avalia vários parâmetros. Na análise física e química do sêmen são avaliados volume ejaculado, cor e pH. A análise microscópica busca estudar especificamente os espermatozoides: sua concentração (quantidade de espermatozoides no sêmen), vitalidade (análise do número de espermatozoides vivos e mortos), movimentação e velocidade destas células (motilidade) e sua aparência (morfologia).

Quais são os principais tipos de alterações seminais?

As irregularidades seminais mais frequentes incluem a azoospermia e a oligozoospermia, que estão ligadas à quantidade de espermatozoides. No entanto, outras variações podem surgir e contribuir para a infertilidade masculina. É até possível que o paciente apresente mais de uma dessas alterações no sêmen.

Conheça melhor abaixo quais são as principais:

1- Azoospermia

A azoospermia é uma das principais causas de infertilidade masculina, caracterizada pela ausência de espermatozoides no sêmen. Pode ser classificada como obstrutiva, causada por bloqueios que impedem o fluxo dos espermatozoides, ou não obstrutiva, relacionada a problemas na espermatogênese, o processo de produção dos espermatozoides.

2- Oligozoospermia

A oligozoospermia é definida pela baixa contagem de espermatozoides no sêmen, geralmente quando o resultado do espermograma mostra menos de 15 milhões de gametas por mililitro ou 39 milhões no total ejaculado.

Pode estar associada a condições como varicocele, infecções, desequilíbrios nos hormônios, fatores genéticos e hábitos prejudiciais como tabagismo e estresse.

3- Aspermia

A aspermia é uma condição na qual não há ejaculação de sêmen durante o orgasmo. Embora não afete o desejo sexual, torna a gravidez impossível. Pode ser causada por obstruções nos ductos ejaculatórios, certos medicamentos ou ejaculação retrógrada, na qual o sêmen é desviado para a bexiga em vez de ser expelido pela uretra.

4- Hipospermia

A hipospermia é uma alteração seminal caracterizada pela diminuição no volume de ejaculação. Pode ser resultado de obstruções, baixa produção hormonal, anomalias anatômicas ou lesões.

5- Astenozoospermia

A astenozoospermia é a redução na motilidade dos espermatozoides, o que diminui as chances de fertilização, pois os espermatozoides têm dificuldade em alcançar o óvulo no corpo da mulher. As causas incluem varicocele, idade avançada, infecções, fatores nutricionais e temperatura inadequada nos testículos.

Como tratar as alterações seminais: o que os especialistas têm a dizer?

O Dr. Eduardo Pimentel, urologista do Instituto Verhum, detalha como as alterações seminais podem ser tratadas:


“O primeiro passo para esta resposta é encontrar uma causa que justifique a alteração seminal. Caso seja possível a identificação de uma patologia tratável uma terapia pode ser proposta a fim de melhorar o espermograma.


Esta terapia pode ser clínica como por exemplo uso de medicações para tratamento de infecção, transtornos hormonais etc. Assim como pode ser cirúrgico, sendo a varicocele o exemplo clássico desta situação.


Quando a melhoria seminal não é obtida ou é insuficiente para proporcionar a concepção natural, o casal é orientado a seguir com as terapias de reprodução assistida: a inseminação intrauterina (IIU) e a Fertilização in vitro (FIV), que será escolhida a depender de fatores da saúde reprodutiva do homem e da mulher.”


Para saber qual tratamento e técnica é a melhor para você, é preciso buscar ajuda em uma clínica de reprodução assistida de confiança, que tenha um histórico de sucesso em reverter a infertilidade.

Felizmente, você encontra tudo isso no Instituto Verhum!

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