O congelamento de óvulos tornou-se uma opção cada vez mais popular para mulheres que desejam adiar a maternidade pelos mais diversos motivos. No entanto, surgiram muitos mitos e concepções errôneas em torno da idade ideal para realizar esse procedimento.
Neste texto, vamos desmistificar 4 ideias equivocadas sobre a relação entre idade e congelamento de óvulos, revelando informações fundamentadas e esclarecedoras para mulheres que consideram essa opção tão importante na autonomia feminina. Vamos lá!
Mito 1: “Existe uma idade ideal para congelar óvulos.”
Embora não haja uma idade universalmente ideal para realizar o congelamento de óvulos, determinadas faixas etárias são mais favoráveis. De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM), o período ótimo para esse procedimento está compreendido entre os 20 e 30 anos. Durante essa fase, a fertilidade feminina atinge seu pico e a reserva ovariana é mais robusta, o que resulta em óvulos mais saudáveis.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) recomenda que as mulheres considerem realizar o procedimento preferencialmente até os 35 anos, visando maximizar as chances de sucesso e preservar a viabilidade dos óvulos.
Apesar de ser possível realizar o congelamento de óvulos após esse período, a probabilidade de concepção diminui gradualmente à medida que a idade avança, devido à redução na produção e na qualidade dos óvulos ao longo do tempo.
Mito 2: “Não vale a pena congelar os óvulos aos 40 anos.”
Mesmo que, como já explicamos, a qualidade dos óvulos comece a declinar significativamente a partir dos 35 anos – reduzindo as chances de sucesso quando congelados após essa idade –, é preferível que uma mulher tenha óvulos congelados aos 40 anos do que chegar a uma idade mais avançada, precisar de uma fertilização in vitro (FIV) e não ter mais óvulos disponíveis ou tê-los em uma qualidade muito inferior.
Mito 3: “É impossível verificar o nível de fertilidade em sua idade.”
Na verdade, é possível sim realizar exames para compreender em que estágio você está com relação à fertilidade. Isso ocorre a partir da reserva ovariana.
A reserva ovariana refere-se à quantidade de folículos presentes nos ovários. Os folículos são pequenas bolsas que abrigam os óvulos, as células femininas responsáveis pela concepção quando fecundadas por um espermatozoide.
Em geral, as mulheres nascem com 1 a 2 milhões de folículos, cujo número diminui até a puberdade e continua a declinar ao longo da vida.
Os especialistas em fertilidade utilizam três testes comuns para avaliar a reserva ovariana de uma mulher:
O primeiro é a ultrassonografia transvaginal, que permite a contagem dos folículos antrais, que contêm os óvulos primários capazes de gerar ovulação posteriormente, além de determinar o volume ovariano.
O segundo teste é o AMH (hormônio anti-mülleriano), que possui uma correlação significativa com o número de folículos.
O terceiro exame consiste na dosagem dos níveis de FSH basal (hormônio folículo-estimulante), o qual pode indicar a resposta ovariana durante o ciclo em que o teste é realizado.
Mito 4: “Não existe idade limite para doar óvulos”
Se você congelou óvulos, mas não irá usá-los ou pretende doá-los mesmo assim, saiba que existem algumas regras para isso, incluindo a faixa-etária.
Assim, conforme estabelecido pela resolução do Conselho Federal de Medicina, a doação de óvulos é restrita a mulheres que cumpram os seguintes critérios:
Idade compreendida entre 18 e 37 anos;
Boa reserva ovariana;
Ausência de doenças genéticas hereditárias;
Ausência de doenças infectocontagiosas;
Ter tipo sanguíneo e características físicas compatíveis com a receptora.
Por fim, é importante lembrar que antes de desistir por conta de sua idade ou optar por outro procedimento, é essencial contar com orientações de uma equipe de especialistas em medicina reprodutiva. Afinal, a técnica engloba diversas etapas, requerendo a colaboração de médicos ginecologistas, obstetras, geneticistas, e outros profissionais indispensáveis nos tratamentos de fertilidade feminina.
O Instituto Verhum, renomado nacionalmente na área de reprodução assistida, dispõe de uma equipe multidisciplinar dedicada a fornecer assistência abrangente a mulheres que buscam congelar seus óvulos. Além de proporcionar um atendimento humanizado e acolhedor, o Instituto investe em tecnologias de ponta, garantindo total segurança e modernidade no processo de congelamento de óvulos, sêmen e embriões.
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