Doença Inflamatória Pélvica (DIP): sintomas e tratamentos

  • 23/02
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A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma condição que afeta muitas mulheres em idade reprodutiva, apresentando uma série de desafios e preocupações para a saúde feminina.

Este texto tem como objetivo explorar em detalhes o que é a DIP, fatores de riscos, sintomas, relação com a fertilidade feminina e as opções de tratamento disponíveis.

Ao compreendermos melhor essa condição complexa, podemos promover uma maior conscientização e auxiliar na prevenção e manejo eficaz da doença inflamatória pélvica. Então, venha conosco!

O que é a DIP?

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma condição infecciosa desencadeada pela invasão bacteriana nos órgãos reprodutivos através do canal vaginal, potencialmente afetando os ovários, as tubas uterinas e o útero. Em sua maioria, é desencadeada por bactérias associadas a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonorreia, que podem evoluir para um quadro de DIP.

A entrada das bactérias desencadeia diferentes tipos de infecções, cada uma com sua localização específica. Assim, a DIP pode se apresentar como salpingite (nas tubas uterinas), endometrite (no endométrio), ooforite (nos ovários) e cervicite (no colo do útero).

Além das ISTs, certos procedimentos ginecológicos também podem permitir a entrada de microrganismos causadores de contaminação, como parto normal, aborto e colocação de DIU. No entanto, essas formas de contágio são menos comuns em comparação com as ISTs.

Quais são os fatores de risco da DIP?

Os fatores de risco da doença inflamatória pélvica (DIP) incluem:

-Histórico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): as ISTs, como clamídia e gonorreia, aumentam significativamente o risco de desenvolver DIP, uma vez que essas infecções podem se espalhar para os órgãos reprodutivos e desencadear a inflamação.

-Comportamento Sexual de Risco: ter múltiplos parceiros sexuais ou um parceiro sexual com múltiplos parceiros sem uso consistente de preservativos aumenta o risco de contrair ISTs, o que, por sua vez, aumenta o risco de DIP.

-Uso de Dispositivos Intrauterinos (DIU): embora seja raro, a inserção recente de um DIU pode aumentar o risco de desenvolver DIP, especialmente nas primeiras semanas após a inserção.

-Histórico Pessoal de DIP ou Cirurgia Pélvica: mulheres com um histórico prévio de DIP ou cirurgia pélvica têm um risco aumentado de desenvolver a condição novamente.

-Higiene Íntima Inadequada: o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima que perturbam o equilíbrio natural da flora vaginal pode aumentar o risco de DIP.

Quais são os sintomas da DIP?

A doença inflamatória pélvica pode se apresentar de forma assintomática ou com sintomas leves, que podem passar despercebidos. No entanto, quando ocorre uma significativa proliferação bacteriana no trato genital superior, a DIP pode provocar sintomas que, em alguns casos, surgem subitamente e se intensificam rapidamente. Esses sintomas podem incluir:

  • Dor pélvica, variando de leve a moderada;

  • Sangramento fora do período menstrual;

  • Corrimento vaginal com odor desagradável;

  • Dor durante a relação sexual;

  • Sensação de queimação ou dor ao urinar;

  • Náuseas, febre e fadiga;

  • Irregularidades menstruais.

A DIP pode causar infertilidade?

A doença inflamatória pélvica pode sim levar à infertilidade feminina, um cenário frequentemente decorrente de alterações anatômicas e/ou funcionais no sistema reprodutor feminino induzidas pela doença.

A inflamação crônica pode resultar em cicatrizes a longo prazo, conhecidas como lesões, que podem obstruir as trompas de falópio, impedindo a passagem adequada dos óvulos.

Além disso, a DIP pode afetar a movimentação das trompas, dificultando o transporte adequado do óvulo ou embrião para dentro da cavidade uterina, o que aumenta o risco de gravidez ectópica.

Em casos mais graves da doença, quando os ovários e o útero sofrem danos significativos, a remoção cirúrgica desses órgãos pode ser indicada pelo médico.

Quais são os tratamentos para a DIP?

A doença inflamatória pélvica é tratada com antibióticos devido à sua natureza bacteriana. A administração desses medicamentos pode ocorrer por via oral ou injetável, dependendo das características individuais de cada caso.

Além do tratamento medicamentoso, repouso e abstinência sexual são recomendações importantes durante o processo de recuperação. Em casos de confirmação de infecção sexualmente transmissível, é crucial investigar também o(a) parceiro(a) sexual.

É importante ressaltar que o tratamento da DIP não reverte os danos já causados pela doença e não previne contra uma nova contaminação. Portanto, a prevenção de ISTs ao longo da vida reprodutiva é fundamental. A ausência de tratamento para a DIP pode resultar em danos permanentes nos órgãos reprodutores, como cicatrizes, aumentando significativamente o risco de infertilidade.

Para casais que enfrentam infertilidade devido à DIP, a reprodução assistida pode oferecer uma solução. Entre as técnicas disponíveis, a fertilização in vitro (FIV) é amplamente recomendada. Este procedimento de alta complexidade permite a coleta dos gametas do casal para fertilização em laboratório, oferecendo uma chance aumentada de sucesso na gravidez.

Por isso, é de extrema importância procurar uma clínica que seja referência em Reprodução Assistida e FIV. Assim, o tratamento é realizado com as melhores tecnologias e pelos maiores especialistas na técnica.

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