Congelamento de embriões: como funciona e quando é indicado?

  • 02/10
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O que é o congelamento de embriões?

Também conhecida como criopreservação, a técnica de congelamento de embriões envolve o resfriamento de embriões viáveis a uma temperatura extremamente baixa, seguida pelo seu armazenamento em nitrogênio líquido.

Essa abordagem possibilita que os embriões sejam mantidos em um estado de suspensão, preservando sua integridade e viabilidade para uso posterior. Geralmente, o congelamento de embriões é realizado como parte de procedimentos de reprodução assistida, como a Fertilização in Vitro (FIV) ou a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), após uma bem-sucedida fertilização dos óvulos pelos espermatozoides.

Como funciona o congelamento de embriões?

O processo de congelamento de embriões requer a utilização de substâncias crioprotetoras, as quais desempenham um papel crucial na preservação dos embriões durante o congelamento e descongelamento, prevenindo danos às células.

Os embriões passam por um processo gradual de exposição a essas substâncias, assegurando uma adaptação adequada às temperaturas extremamente baixas. Existem duas técnicas comuns de congelamento de embriões: o congelamento lento e a vitrificação.

No congelamento lento, os embriões são resfriados gradualmente até atingirem temperaturas muito baixas, permitindo a formação controlada de cristais de gelo. Por outro lado, na vitrificação, os embriões são submetidos a um congelamento ultrarrápido, evitando assim a formação de cristais e resultando em uma preservação mais eficaz.

Após o congelamento, os embriões são armazenados em tanques de nitrogênio líquido, mantidos a uma temperatura constante e extremamente baixa, geralmente em torno de -196°C. Esses tanques proporcionam um ambiente criogênico estável, garantindo a manutenção da viabilidade dos embriões por longos períodos, quando necessário.

Quando o congelamento de embriões é indicado?

O congelamento de embriões é recomendado em diversas circunstâncias, fornecendo alternativas e respostas para casais e pessoas que almejam preservar sua capacidade reprodutiva ou enfrentam obstáculos relacionados à fertilidade. Aqui estão alguns dos cenários mais comuns:

1- Embriões excedentes

Quando um casal produz um número de embriões superior ao permitido para transferência durante o processo de FIV, torna-se necessário submeter os embriões excedentes à criopreservação, com o propósito de utilizá-los em tentativas futuras, caso decidam buscar uma nova gravidez por meio de técnicas de reprodução assistida ou se o tratamento inicial não resultar em gestação, exigindo tentativas adicionais. 

Adicionalmente, há a possibilidade de doação desses embriões a outros casais que compartilham o mesmo desejo de ter filhos. A capacidade de criopreservar embriões excedentes representa uma significativa vantagem no contexto da Fertilização In Vitro, visando otimizar a estimulação ovariana para a produção de um maior número de embriões. 

Isso, por sua vez, possibilita alcançar taxas cumulativas de sucesso mais elevadas por meio de transferências subsequentes, com o objetivo de minimizar a necessidade de múltiplas estimulações ovarianas para obter os embriões necessários para a realização da gravidez.

2- Preservação da fertilidade

Casais nos quais um dos parceiros está prestes a passar por tratamento médico, como quimioterapia, ou procedimentos cirúrgicos que podem afetar sua capacidade reprodutiva, como cirurgias nos ovários, próstata e outros órgãos, têm a opção de escolher o congelamento de embriões como meio de preservar a fertilidade

Esta alternativa pode ser preferível ao congelamento de óvulos ou espermatozoides de forma separada. Além disso, o congelamento de embriões também se apresenta como uma escolha para casais que planejam ter filhos em algum momento futuro, mas que já estão conscientes dos riscos associados à redução da fertilidade devido à idade. 

Mulheres que compartilham essa preocupação e desejam buscar a maternidade de forma independente têm a opção de congelar embriões com sêmen de doador como uma alternativa válida.

3- Síndrome de Hiperestímulo Ovariano (SHO)

Algumas mulheres podem apresentar uma resposta exacerbada à estimulação ovariana controlada durante o processo por FIV. Apesar de oferecer a vantagem de produzir um grande número de óvulos, a SHO pode acarretar sintomas como desconforto abdominal, náuseas, vômitos, além do acúmulo de líquido na pelve e aumento do tamanho dos ovários.

Nesses cenários, o congelamento de embriões torna-se uma medida indispensável, uma vez que previne a produção endógena (interna) de HCG durante a gravidez, o que poderia agravar a situação da Síndrome de Hiperestímulo Ovariano.


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